domingo, 19 de dezembro de 2010

Te Deixo Aqui Amor, Sem Olhar Para Trás Irei...

Fui forte até agora?
Ou será que fui iludido pela fraqueza?
Mas essa resposta não cabe a mim saber...
 Não se eu quiser continuar a viver.



Desculpe-me, mas não preciso mais de ti
Não me procure, não nesses olhares,
Que a malícia lhe os condenam,
Mas por distante, de algo real a sentir.

Desculpe, mas não vou procurar me desculpar.
Meu Eu, perde sempre nessa brincadeira,
Que competimos toda vez ao nos encontrar,
Deixei-me por vencido, para seus sentimentos sobrepujar.

Sei que fui sincero, jurei ser assim.
Diferente dos amantes que usam de ti para aumentar seu ego,
Fui teu fiel amigo, segui teu caminho trôpego,
Estive aqui de peito aberto sangrando por ti.

Posso ter agora perdido meus sentidos,
Mas sempre te imaginei o sentimento mais verdadeiro.
De todos abri mão pra me dedicar a ti.
Não queria nada além do que me iludisse ser.

De tantos que lhe dão esperando receber,
Sabes bem, que não esperei nada em troca.
Mas porque então sempre tenho essa sensação?
De que me distancio a cada palavra, como se eu te machucasse.

Desculpe-me por não te querer mais, Amor.
Talvez estejas certo, assim como podes estar errado.
Sei que não há vida sem ti, Amor, não que valha pelo menos.
Mas talvez se me deixar... poderia também me livrar dessa dor.

Aqui te deixo, irei sem olhar pra trás!
Desisto de ti, assim como desistisse de mim há tempos.



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2 comentários:

  1. Surpreendente.
    Essas são aquelas despedidas inevitáveis que certo dia se abre a janela buscando por ar puro.

    beijos, adorei.
    Maria Marçal - Porto Alegre - RS

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  2. Suas páginas são encantadoras e de uma sensibilidade muito grande.
    Adorei!
    Abraço

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