quarta-feira, 22 de abril de 2009

Um Corpo Desbotado ♦


"Reclamo que não tenho tempo
Quando na verdade, nunca hei de te-lo!"


Com os olhos
Fechados
Vejo a linha do horizonte
Iluminada pela luz da lua
Ao meio dia


Com a boca fechada
Canto baixo
A melodia
Da meia-noite
Que nunca sequer existiu


A cada passo que dou
Meu corpo
Enfraquece
Minha alma eleva-se


Inspiro com violência
Ar em meus pulmões
E por fim
Me torno menos carnal


Meus pés

Não me dizem
Pra onde vou
E minha mente
Nem quer saber


Com minhas mãos
Acoberto meus ouvidos
E continuo a ouvir a voz
Que nunca escutarei


Com o coração doente
Eu sofro pelo amor de quem
Sempre será um sonho bom
Mas só um sonho.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

♦ Sagrado És, Meu Amor

Mas estranho do que viver
Um amor que não existe,
Ainda não presenciei.





Andei por entre tantas pessoas hoje,
No meu rosto um sorriso levei
Esperando a hora de entrega-lo
Para alguém que sabia que ali não estava.

A cada voz que atinge meus ouvidos,
Fico atento a sua chamar pelo meu nome.
A cada segundo que passa,
Tenho plena certeza que te verei.

Carrego comigo um segredo
E tenho uma oração
Meu desejo é sincero
Sou devoto de minha paixão

Por ti minha paixão
Tantos sentimentos já conflitaram
E a razão vem questionando minha fé
Mas meu coração assume controle e sigo assim

Sigo minha vida caminhando por entre pessoas
Ouvindo vozes e contando segundos
Esperando com um sorriso no rosto,
A hora de me ver ante a ti.



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Toda vez que eu olho...
Toda vez que eu chamo...
Toda vez que eu penso...
Eu amo você, menina
Eu amo você!
Eu amo você, menina
Uh! Uh!


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terça-feira, 14 de abril de 2009