segunda-feira, 18 de maio de 2009

Um abraço Abrasado.





Um telhado
Abaixo meus pés.
Um vento gelado
Um abraço abrasado.

Vento caminhante
Percorre lagos, vales e vidas.
No seu existir, inspira desejos.
No seu ir, leva meu abraço.

Promessa a mim
Nunca a deixarei adormecer
Sem meu abraço.
Um abraço, um “boa noite apertado”.

Nas pontas dos pés
Abraço o vento
Aperto contra meu peito
Aqueço-o de sentimentos

Não sei onde estás
Não sei como estás
Ele nunca me disse nada
Sem palavras, leva meu abraço.

O calor envolto ao teu corpo,
É o vento abraçando-te
Boa noite, e feche os olhos.
Meus sonhos ilustrarão seu sono.

domingo, 3 de maio de 2009

Segundos, Em Minha Mente.


Então começa

Uma revolução

Em minha cabeça...


A razão

Faz de conta

Que não existe


Aí sim,

Eu não tenho medo...

Eu não tenho medo...

Eu juro

Que não queria ter medo!


Mas nada

Que num piscar

De olhos

A vida não volte

Ao seu normal absurdo enfim...


Afinal sou eu

Que me perco

No tempo (que não existe).


Afinal sou

Eu quem busca vagar

Na imensidão do infinito


E no final

Encontro-me num abismo

De sentimentos


No qual

O que me resta

É fechar os olhos


Aproveitando,

O vento

Em meu rosto.