segunda-feira, 6 de julho de 2009





Posso ainda acreditar em esperança?
Abrirei meus olhos e verei quem sou?
E tudo que me torna diferente?
Preciso ainda ter esperança?





Rondam-me os sonhos vespertinos
Tão carregados de certeza
Assim como a solidez do vento
Tão cheios e coloridos como o vazio

Desvia a luz de meus olhos para ti
Gritas em meus ouvidos de modo a somente eu escutar
Mova meus pés a caminho de tua direção
Esperei-te, agora vem me buscar

Gritas-te em minha boca teu nome
E agora sei quem és
E mais forte que minha fome de viver
É minha fome de sonhar

Ainda que não entenda o que se passa por mim
Mesmo que o diferente seja o certo em meu mundo
Ainda estou em algum lugar à espera por vir
Um sonho novo que mude o sentido de tudo



Preciso ter esperança?
Quando abrirei meus olhos verei quem sou
E tudo aquilo que me tornou diferente
E nessa afirmação tão assertiva haverá uma espécie de amor.

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