"Reclamo que não tenho tempo
Quando na verdade, nunca hei de te-lo!"
Quando na verdade, nunca hei de te-lo!"
Com os olhos
FechadosVejo a linha do horizonte
Iluminada pela luz da lua
Ao meio dia
Com a boca fechada
Canto baixo
A melodia
Da meia-noite
Que nunca sequer existiu
A cada passo que dou
Meu corpo
Enfraquece
Minha alma eleva-se
Inspiro com violência
Ar em meus pulmões
E por fim
Me torno menos carnal
Meus pés
Não me dizem
Pra onde vou
E minha mente
Nem quer saber
Com minhas mãos
Acoberto meus ouvidos
E continuo a ouvir a voz
Que nunca escutarei
Com o coração doente
Eu sofro pelo amor de quem
Sempre será um sonho bom
Mas só um sonho.